Aprendemos nos cursos ou faculdades de TI que desenvolver
software é uma ciência exata, matemática. Essa forma de qualificação considero
capciosa, pois desenvolver é uma arte,
criar um sistema é como pintar um quadro.
Esse raciocínio é construído de forma empírica, pois
qualquer desenvolvedor sabe que um especialista não cria seus códigos
utilizando os mesmos códigos que outro programador, sempre será construído códigos distinto. Se hoje um cliente pedir um sistema para 2 empresas terá no final 2 sistemas com as
funcionalidades solicitadas, mas com aparência
“identidade” distinta.
A partir disso, podemos fazer uma analogia com quadros, alguns por mais que represente o mesmo objeto possuem características e formas
diferentes, devido cada um representar abstração do artista.
Assim que iniciamos um projeto em todas as fases desde o levantamento, modelagem, produção, encontramos N formas de chegar a solução, algumas mais elegantes outras não, mas isso somente demonstra que todo
processo de criação de software é artístico, onde podemos fazer algo
rustico ou mais detalhado sem perder a essência , sendo cada uma das variáveis fator incisivo no resultado na construção do software, o que torna uma construção mais subjetiva à objetiva.
Devido a isso
sempre teremos a visão da equipe sobre o software proposto, assim como o mapa
abaixo é a abstração da equipe responsável no século XV, que apesar de ser um
pouco diferente da nossa realidade atual era utilizado sem problemas atingindo todos os objetivos esperados.
Após aprendermos esse conceito, devemos explorar mais o lado artístico e projetar sistemas como estivéssemos pintando um quadro, para muitos, isso será um pouco difícil inicialmente, mas assim é toda arte, ninguem aprende a tocar violão em poucos minutos, leva um tempo, mas com o tempo a técnica vai se aprimorando e o som fica cada vez mais limpo e gostoso de se ouvir, assim também é a arte de arquitetar softwares.
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